Resumo de um cara comum,
Minha cabeça sangra
No calçamento de uma rua
Que eu nunca lembro o nome,
A palavra,
Duas coisas com um traço que as junta
Ácido
Pó
As doses misturam tudo.
Ela abre as pernas sobre meu rosto
Hoje a vontade do menino ganha
Amanhã ser assim ia doer mais
Quando os passos dela só fossem indecisos,
E aqui perto
Eu estaria perdido
Tentando resumir
Pra ela
Que só espero
Que meus olhos e
Meus copos
Brincando de tetris
Com meu fígado
Não façam o mesmo com
Seu sorriso vaga dupla
Seu coraçãozinho de guardanapo de bar
Aprendendo a destruir tudo
Com o tempo, como a vida
Com a vida, eu estaria perdido.
(Poema 6; in Tudo Isso Que Eu Não Consigo Dizer Embalado Pra Viagem)
Um comentário:
Ele disse que não tinha nada a ver...
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