quinta-feira, 19 de março de 2009

Segure o fósforo até a chama apagar

Órgãos explosivos
Cobertos de napalm
E um perdedor invisível
Procurando o interruptor
Com uma velas nas mãos,
Eu deveria parar de pensar em mim,
Uma faísca e de repente
O fogo se espalha
O coração incendiado
Um centro de crianças mudas
em chamas e seus pequenos corpos
sem som vazando pelas janelas,
Pela garganta, correndo para longe
Do mesmo ponto,
Tentando socorrê-las os
Nervos em pânico pisam
Seus corpos carbonizados para conter o fogo
Esmagando-as, revelando o monte de esterco
E a brincadeira de mal-gosto entre o amor e os segredos
Crianças escondidas gritando enquanto os fantoches
São pisoteados.

2 comentários:

Lázaro Barbosa disse...

Bom dia, Vietnã!

Saudações verdes

Lázaro

Catarina Alice disse...

Caramba Dé, o mais lindo que vi. :O