As mensagens
E as desculpas
Derretem sob os
próprios dedos
Sob o cheiro de uma
Confiança compulsiva
que parece escorrer
Das calças do amor
Cedo sempre cedo
Esse arremedo de culpa
Goza ainda vestido
tentando chamar
A atenção para si, amor
Não há nada que
Não tenha partido ao
Sentir o fedor de suas
Crianças sobretudo
quando riem
estando assim
quando espumam
estando assim,
Cansadas, fodidamente cansadas
todas as chances do amor
Infartam quando ouvem o tiro
De largada.
(In Junkie sem Gelo)
Últimos dias de imundice:
Há 5 dias
3 comentários:
E todo o resto?
O que a gente faz com o resto?
Não há resto.
Uma sobra rejeitada.
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