terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Rascunho das mesmas madrugadas

Entro em casa
A Geladeira estala
E a ferrugem treme
O encanamento range
Quando eu ligo a torneira,
A privada entupiu depois de
Eu vomitar e sempre que puxo
A descarga fico diante do espelho
Mais sincero do mundo.
Na minha casa a sombra sempre sou eu.

Um comentário:

Catarina Alice disse...

Esse realmente é o mais foda. O que mais me tocou... A minha solidão alegre. Quando há.