terça-feira, 2 de dezembro de 2008

O Que Uma Furadeira Fez a Nós Dois Que Eu Não Tivesse Sofrido Sozinho

Um contra-senso
Rói o trapo
Das mãos

A ferida
Encolhe
Na infiltração
Na goteira

Eu ando meio cansado
De falar de
Coisas
Que eu só tenho arranhado

Aquilo que falta
Perto do esforço
Que diminui

A sinopse do filme
Que eu não consigo
Explicar

O tiro desgovernado
Que eu sempre quis dar
Quando durmo e amasso
O copo descartável

A vista pro mar
Da sua cara
De nojo disfarçada

O 0800 das suas pernas
Lado à lado

Dessa solidão al dente.

3 comentários:

Lázaro Barbosa disse...

A furadeira fez isso tudo?!

Saudações verdes

Lázaro

Carol disse...

eeer


você sempre consegue explicar as sinopses ;D

Catarina Alice disse...

Solidão, a minha solidão. A minha solidão está escrita nestas linhas. O que posso dizer? eu chorava.