terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Se uma enchente levasse tudo que eu tenho a lama estaria toda na sua boca

A boca dela
cobriria todo um dia
chuvoso
Se espatifando na cara
Dessa cidade,
E se cansaria
Esgotada
Ao lembra que às vezes
Isso vomitado dela
Sou só eu
(Embora hajam só outros)
Sou só eu
Como acostumei ser
Com tudo,
Um barulho inaudível
Num buraco imenso.

Um comentário:

Apple B. disse...

esse é um daqueles que a gente salva pra ler sempre que der vontade.
e o título é genial.