Arreganhada
Espera que
Eu volte
No meio das besteiras
Que emendo
Na dinamite dos dentes
Enquanto eu grito
Voam cuspe
E tantas coisas sem arrepio
Como uma roupa suja do avesso
No balde grudada
Com o fundo
Daquilo
Que se alguém juntar
E jogar no lixo,
Não daria em nada
E vê se desencana esse choro
Que não vem,
E me paga certo
Aquilo que eu anotei no verso
Do seu amor
Pra você não esquecer
Que não importa se foi bonito
O fim atravessa
Os idiotas pelo seu inverso
E nunca distinto
Eu me desanimo
Redimindo tua cara
Com um whisky de água benta
E um molhe de falsos endereços
Pra você ficar no caminho
Cadela atropelada
Na esquina.
Exerço metas imundas
E coisas que não caibo
Cobrem meu peito,
Esqueço de te fazer outra coisa
Que não se engane com o que eu peço,
Draminha comido no lanche
Engulo-me sem pressa
Regulando os meus medos
No bilhar falso
Com os dedos empurro sem risco
A tábua cheia de avisos
Daquilo que eu não mereço
Eu sempre esqueço
E não repita que eu não me interesso
Eu preciso é atirar comigo
Outras coisas que eu menti
Com as dobras mal feitas
De um menino fudido
Os cadarços sem nó
Limpando o piso
Os joelhos tremendo
Recortados da noite passada
E colados pra me deixar seguro no caminho
De volta do copo
Ao gargalo invertido
Até que a garrafa morra
No seu próprio esforço,
Arremedo grifado nas pontas
Do blefe
Disso que eu comi em você
E que engasga sem jeito
Retirando todo o genuíno
De descobrir na sua boca
A xerox de um mesmo beijo.
Últimos dias de imundice:
Há 4 dias
4 comentários:
Cachorrada da porra! haiuehauioehiauhaeioh
Saudaçõesv erdes
Lázaro
Joelhos recortados.
A xérox do mesmo beijo.
Aflição, muita aflição.
caralho, eu adorei. me arrependo de não ter entrado antes ¬¬
[Carol]
Arrepiada!
Muito foda.
Postar um comentário